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Casamento duradouro com amor romântico – Desista! Uma busca que pode ser inglória.

  • Foto do escritor: Rosimeire B Wancelotti
    Rosimeire B Wancelotti
  • 5 de out. de 2019
  • 1 min de leitura

Para o filósofo suíço Alain de Botton o romantismo, surgido no séc. XVIII trouxe ideias destrutivas aos relacionamentos. Os casamentos desde então são baseados numa ideia de que devemos amar nosso parceiro como ele é, sem querer mudá-lo – isto seria o amor verdadeiro – onde moraria o fim de toda nossa solidão. O casamento ideal seria aquele duradouro movido pelo amor e pela paixão. Balela! Tudo isso só gera conflitos. Ninguém nos aborrece e decepciona mais do que a pessoa com quem casamos – porque é nela que depositamos nossas mais altas expectativas, esquecendo que somos tomos falhos e diferentes. Os casais mais felizes são aqueles que começam a vida a dois sabendo que um vai infernizar a vida do outro de vez em quando. Você está pronto para se casar não quando encontra a pessoa certa, mas quando entende que a pessoa certa não existe. Desista da perfeição! Não haverá união ideal. Relacionamentos são, no máximo, bons o suficiente. A melhor pessoa para você não é aquela que tem os mesmos gostos, mas a que sabe negociar as diferenças de gosto. A capacidade de tolerar diferenças é uma grande característica da pessoa certa. Compatibilidade é uma conquista do casamento e não um pré-requisito. Uma relação duradoura pode sim estar amparada em razões nada românticas: pelos filhos, por não achar que encontrará alguém melhor, por não querer ficar sozinho... Alain nos convida a olhar realisticamente para a dimensão prática do casamento, sem as buscas idealistas que só levam a frustrações.

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© 2020 - Rosimeire Balog Wancelotti - Psicóloga - CRP-SP: 06/81722

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